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Assoalho pélvico: o que é e como fortalecer essa musculatura!

Exercitar o conjunto de músculos e tecidos da região pélvica pode ter uma série de vantagens e tem levado mulheres a um novo caminho de autoconhecimento.


Muitas pessoas sequer sabem da existência dessa região do corpo, muito menos da importância de treiná-la, principalmente para as mulheres. Entrar em contato com essa parte do corpo, aumenta o autoconhecimento e traz benefícios para a saúde e a autoestima. 


Dessa forma, quando avaliamos a relação entre força muscular no assoalho pélvico e função sexual em mulheres com faixa etária de 40 anos, podemos concluir que aquelas com melhor capacidade de contração da região apresentaram mais excitação, lubrificação e orgasmos do que as com função muscular ruim. 


Por isso, no artigo de hoje trouxe os seguintes tópicos:


  • O que é o assoalho pélvico?
  • Por que as mulheres deveriam se preocupar em “malhar” o assoalho pélvico?
  • Há alguma relação com a incontinência urinária?
  • Como malhar o assoalho pélvico?
  • Qualquer mulher pode fazer esses exercícios?


Continue acompanhando e entenda mais sobre o assunto!



O que é o assoalho pélvico?


É um conjunto de músculos e ligamentos localizado na região baixa do abdômen, que se estende do púbis ao cóccix e funciona como uma rede de sustentação para os órgãos pélvicos (como intestinos, bexiga e útero). Como é “perfurado” pelos canais da uretra, vagina e reto, sua atividade e condicionamento influenciam a continência urinária e fecal e a função sexual.


Igual aos outros músculos do corpo, os do assoalho pélvico vão perdendo tônus à medida que envelhecemos. Sobrepeso/OBESIDADE, TABAGISMO e excesso de atividade física com alto impacto ou uso de força (como corrida, treinos com peso e abdominais) aceleram esse processo porque sobrecarregam mais ainda a região.



Por que as mulheres deveriam se preocupar em “malhar” o assoalho pélvico?


As mulheres são mais sensíveis ao enfraquecimento dessa musculatura, devido às diferenças anatômicas da pelve feminina em relação à masculina. O treino adequado da musculatura preserva as funções originais do tecido. 


Na gestação, o peso do bebê, alterações anatômicas e a ação dos hormônios se somam para amolecer a teia de músculos do assoalho pélvico, até para facilitar na hora do parto. Dos 45 anos em diante, com a aproximação da menopausa, a queda hormonal também faz com que a área perca flexibilidade e funcionalidade. Por isso, treinar essa parte do corpo deveria ser uma preocupação feminina desde cedo.



Há alguma relação com a incontinência urinária?


Sim. O enfraquecimento do assoalho pélvico tem relação direta com incontinência urinária, que se torna mais frequente tanto na gravidez quanto na maturidade. Flácidos, os músculos não conseguem apertar a uretra para segurar o xixi. Em situações de esforço, como na ginástica e episódios de tosse e espirros, a função fica ainda mais difícil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, 35% das mulheres após a menopausa sofrem com incontinência urinária, assim como 40% das gestantes.



Como "malhar" o assoalho pélvico?


Boas alternativas são os exercícios de contração e relaxamento da musculatura do períneo (como no pompoarismo) até terapia com eletroestimulação, em casos mais graves. Porém não esqueça de contar sempre com orientação profissional, nem que seja para começar a conhecer a região e aprender exercícios para fazer sozinha.



Qualquer mulher pode fazer esses exercícios?


Sim, mas mulheres que apresentam algum tipo de disfunção, como incontinência urinária ou vaginismo, devem ter cuidado. Se fizer o exercício errado, pode piorar o problema, por isso é importante que, antes de começar o treinamento, você procure a orientação de um profissional especializado no assunto.



Converse com um médico especializado


Agora que você já sabe o que é o assoalho pélvico e como fortalecer essa musculatura, não deixe de procurar por uma ajuda especializada. Lembrando que em todo o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores. 


Dra. Renata Volcan Almeida | Ginecologia e Uroginecologia em Porto Alegre | 



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