HISTERECTOMIA

A Histerectomia é a cirurgia que consiste na retirada do útero e, dependendo da indicação, de estruturas associadas a ele, como as trompas e os ovários. Esse tipo de cirurgia é considerada uma alternativa quando outros tratamentos clínicos não tiveram sucesso.

A Histerectomia é a cirurgia que consiste na retirada do útero e, dependendo da indicação, de estruturas associadas a ele, como as trompas e os ovários. Esse tipo de cirurgia é considerada uma alternativa quando outros tratamentos clínicos não tiveram sucesso. São indicações de histerectomia: miomas uterinos, hemorragias frequentes, prolapso uterino e também câncer de colo do útero em estágio inicial, ovário e endométrio.

A Histerectomia pode ser realizada por diferentes vias, são elas:

  • Abdominal: Esse tipo de cirurgia é realizada por meio de uma incisão abdominal, geralmente igual ao de uma cesariana. Geralmente opta-se pela via abdominal em casos de úteros muito volumosos e também em casos oncológicos. Pode-se realizar a retirada de todo o útero (histerectomia total) ou apenas do corpo uterino, mantendo o colo (histerectomia subtotal). Em alguns casos também se faz a retirada das trompas e ovários.
  • Vaginal: O útero é retirado pela vagina, não sendo realizado corte no abdome. É menos invasiva que a via abdominal, com menor tempo de duração de cirurgia e melhor recuperação pós-operatória. Geralmente opta-se por esta via nos casos de prolapsos uterinos e também em casos de hemorragias e miomas não muito volumosos.
  • Laparoscópica: É feita através de pequenas incisões que não medem mais do que 10 milímetros, pelos quais são introduzidas uma câmera e pinças para a realização do procedimento cirúrgico. O útero é retirado pela via vaginal. 

A escolha do tipo de histerectomia deve ser feita pelo especialista que acompanha o caso. Ela leva em conta o tamanho do útero, a doença em questão, cirurgias previamente realizadas e as condições clínicas de cada paciente.

Pós-operatório:

Após o procedimento, a paciente poderá voltar às atividades normais após um período de 15 a 30 dias. Porém, as tarefas que exigem muito esforço deverão ser evitadas por um período médio de três meses. 

Os únicos efeitos que a cirurgia de retirada do útero produz na mulher são a ausência de menstruação e a impossibilidade de gerar filhos. Os hormônios ovarianos continuam a ser produzidos da mesma forma (se a paciente não tiver retirado o ovário) e a operação não influenciará na vida sexual e no prazer da mulher.

SOBRE A

DRA RENATA V. ALMEIDA

Meu nome é Renata Volcan Almeida e quero te auxiliar no que você precisar nas áreas de Ginecologia, Uroginecologia, Bem-Estar e Qualidade de Vida.

Sou formada em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel – RS), fiz minha Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela UFSCPA / Santa Casa de Porto Alegre.

Em seguida, participei de mais um ano optativo, me especializando em Uroginecologia e Estática Pélvica também pela UFCSPA / Santa Casa de Porto Alegre.

Pós graduada em longevidade saudável e terapia hormonal na mulher.

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